“O Brasil acolhe possíveis apoios para conservar as florestas que respeitem a soberania e as obrigações do país em relação ao contexto local”.
A declaração é do diretor-geral do Serviço Brasileiro de Florestas, Garo Batmanian, sobre os requisitos para acolher auxílio internacional que responda às preocupações com a proteção florestal.
O Brasil tem Unidades de Conservação de Uso Sustentável que permitem realizar atividades econômicas sob regime de manejo e comunidades residentes, que têm registrado valorização dentro e fora do país.
O chefe das Florestas no Brasil citou avanços na cadeia e no crescimento dessas áreas de produção.
“Outro exemplo que eu queria dar é que todo mundo já reconhece o que a gente chama em inglês de Brazil nut, que seria a castanha do Brasil. Ela está em sorvetes e produtos aqui nos Estados Unidos e na Europa. É também um produto que vem do extrativismo. Isso faz parte do valor da floresta em pé. A floresta em pé não é simplesmente madeira. Existem em todos esses outros produtos e existe uma gama de atores, tanto dos pequenos, dos médios e até empresários, que fazem parte dessa cadeia e recebem recursos. A gente tem que tomar um cuidado para não penalizar aqueles que fazem bem-feito em nome da expectativa de tentar punir os que fazem malfeito.”
O Brasil anunciou uma iniciativa do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (Ifad) e do Governo Estadual do Maranhão para travar a degradação ambiental da Floresta Amazônica.
O objetivo é conter os índices de pobreza e insegurança alimentar na região Amazônica, promovendo recursos para melhorar sua situação socioeconômica à medida que são explorados recursos naturais.
FONTE: ONU