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Brasil deixa de ganhar 2 pontos no PIB com educação de má qualidade

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Por não chegar, ao menos, à nota média dos estudantes de países desenvolvidos em avaliações internacionais, o Brasil deixa de ganhar 2 pontos porcentuais no Produto Interno Bruto (PIB) ao ano. 

 

A conclusão está em um estudo de pesquisadores da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que faz uma síntese das evidências sobre o impacto da educação no crescimento de uma nação. O Brasil é um dos últimos colocados em rankings de avaliações e seu PIB médio, na última década, foi de 0,26%. 

 

O trabalho também deixa claro que o aumento da riqueza de um país se dá pelo incremento na qualidade da educação e não apenas pela taxa de escolaridade, como se acreditava no passado. 

 

As dezenas de estudos analisados consideraram resultados dos países em avaliações como o Pisa, feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pelo TIMSS (Tendências em Matemática Internacional e Estudos em Ciência, em inglês). 

 

Estudos considerados pela FGV mostram também como uma escola de mais qualidade influencia positivamente outros aspectos sociais, reduzindo taxas de homicídios e violência doméstica, por exemplo. 

 

Há, ainda, uma pesquisa brasileira que indica que o aumento no Índice de Desenvolvimento da Educação no País (Ideb) está associado a maiores taxas de geração de emprego nos municípios.

 

Com a nota atual no Pisa, a maioria dos alunos brasileiros está em níveis abaixo do básico em Leitura, Matemática e Ciência, as três áreas avaliadas pelo Pisa. Mesmo com um aumento na nota nos últimos anos, quatro em cada dez adolescentes do País — o exame é feito aos 15 anos —, não conseguem identificar a ideia principal de um texto, ler gráficos, resolver problemas com números inteiros ou entender um experimento científico simples. 

 

Segundo estudos analisados, se o Brasil continuar no mesmo ritmo de desenvolvimento de capital humano, demoraria uma década para chegar ao nível do Chile e três décadas para alcançar nações, como Portugal e Japão.  

 

Fonte: Estadão

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